Os espaços escolares, conhecidos também por
áreas de estimulação ou cantinhos proporcionam um importante papel no
aprendizado da criança. Sendo um elemento essencial no currículo, os espaços
contribuem para que muitos mundos caibam numa sala de aula.
Com base no Referencial Nacional Curricular
de Educação Infantil, os espaços com a interação da ação brincar perpassa tanto
o conhecimento de mundo quanto a formação pessoal e social da criança.
Os espaços numa Unidade de Educação Infantil
se transformam num terceiro educador, sem ter unicamente no adulto a condução
das ações. A partir do seu entendimento como uma perspectiva definida em
diferentes dimensões: física, temporal, relacional e funcional, o espaço
adquire uma dimensão educativa. O docente que valoriza a seriedade da primeira infância trabalha com a
metodologia lúdica, estudando os espaços para que carreguem muitos significados
a quem participa.
Considerando que o trabalho com cantos não
constitui somente a aprendizagem da criança e também do educador, o professor
aprende que com a utilização dos espaços, os rumos da aprendizagem fica nas
mãos das crianças e os docentes com a simultaneidade de propostas.
Ao pensarmos em construir um espaço para a
criança, analisando que ele nunca é neutro, será estimulante ou limitador, devemos
o aproximar cada vez mais de uma visão de casa, promovendo alternativas e
atitudes de criação e mobilidade.
A equipe escolar deve perceber as
potencialidades da criança em se relacionar com os espaços, e a mediação deve
contribuir para que a criança possa aprender conceitos, testar hipóteses,
detalhando aspectos ao interagir com o mundo concreto com o qual convivem.
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